Eu sei o quanto é desconfortante pentear o cabelo e sair aquele monte de fios de cabelo na escova, ou então, perceber que há vários fios espalhados por todo o chão.
E, se você tem passado por essa situação, saiba que existem vários fatores que influenciam na queda de cabelo. Uma dessas causas são as alterações hormonais, tema do artigo de hoje.
4 doenças que causam queda de cabelo.
Caso você tenha percebido queda de cabelo excessiva e esteja preocupada com esta condição, acompanhe a leitura deste artigo para descobrir qual é a relação entre alterações hormonais e queda capilar.
Alterações hormonais podem causar queda de cabelo?
De fato, alterações hormonais podem levar a alterações no ciclo de produção dos cabelos, que leva à queda, além de alterações na textura e qualidade dos fios.
Queda de cabelo e alterações nos hormônios da tireóide
Os distúrbios da tireóide estão frequentemente associados à queda capilar. Tanto o hipotireoidismo (quando a tireoide trabalha abaixo do esperado), quanto o hipertireoidismo (situação em que a glândula trabalha em excesso) podem levar à queda dos fios.
Nas pessoas com alterações na tireoide, a queda de cabelo costuma ser mais difusa. Assim, na hora de lavar, pentear e manusear os cabelos, a pessoa pode perceber uma queda acentuada dos fios.
Lembrando que além da queda de cabelo, os problemas da tireoide costumam gerar outros sintomas como alterações de humor, sono, peso e desânimo.
Queda de cabelo e síndrome dos ovários policísticos
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) pode acelerar o processo de calvície feminina. O desbalanço hormonal com aumento da atividade dos hormônios masculinos acelera o processo de afinamento dos fios na região central do couro cabeludo.
Lembrando que nem todas as mulheres que apresentam SOP vão sofrer de queda de cabelo, porém, o tratamento da SOP é fundamental para aquelas que apresentam esse problema.
Quando a queda de cabelo na mulher se torna preocupante?
Queda de cabelo e menopausa
O estrogênio (hormônio feminino) tem ação importante no ciclo capilar, promovendo a manutenção da fase anágena (fase de produção da haste capilar). Isso gera uma grande preocupação em muitas mulheres que estão próximas a menopausa, porém muitas mulheres passam para o período do climatério sem perceber uma alteração significativa nos cabelos. Porém, em alguns casos, pode-se observar uma piora de queda capilar preexistente ou até mesmo início desse problema. Independentemente da mulher estar fazendo reposição hormonal ou não, é fundamental o tratamento específico para queda capilar.
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Alterações hormonais e calvície
Frequentemente as pessoas relacionam o processo de calvície com alguma alteração hormonal. E, de fato, é possível que alterações hormonais causem ou acelerem o processo de calvície, porém isso não é comum, já que a maioria das pessoas que sofrem de calvície não tem nenhuma alteração hormonal.
É preciso ressaltar que, no homem, o processo de calvície não é indicativo de alterações hormonais. Na verdade, é raro que os homens apresentem um problema hormonal de base que leva ao desenvolvimento da calvície (alopecia androgenética), já que o principal elemento que contribui para a calvície nos homens é a predisposição genética.
Na mulher, além da perda capilar, devemos estar atentos a outros sinais que ajudam a identificar problemas hormonais associados. Por exemplo, a mulher que tem calvície feminina e que também apresenta outras características, como pele muito oleosa, acne, irregularidade menstrual, infertilidade e aumento dos pelos em outras áreas do corpo, onde geralmente o homem tem pelos, as chances dela ter alterações hormonais são maiores.
Nesses casos, uma avaliação laboratorial e ginecológica é importante. Como falamos acima, a principal causa de alterações hormonais da mulher adulta é a Síndrome dos Ovários Policísticos. Problemas no funcionamento das glândulas adrenais também podem ser responsáveis por essas alterações, porém com frequência bem menor.
Agora que você já sabe a relação entre queda de cabelo e alterações hormonais, lembre-se que a queda de cabelo é sempre um sinal de alerta, sendo necessário que você procure um médico especialista em cabelos para avaliar o que pode estar por trás desta manifestação.
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